Numa era em que o aluno se encontra imerso num mundo em constante e rápida mutação a nível científico, tecnológico e sujeito a um ritmo alucinante de informação, a escola querse parte integrante dessa realidade. Torna-se fundamental que este entenda a importância de estar na escola e, para isso acontecer, é necessário formar uma parceria. Esta deve abranger não apenas o aluno e o professor como igualmente a escola e os encarregados de educação. Ao ter um papel ativo na sua própria aprendizagem, o aluno vai estar mais motivado e essa motivação vai naturalmente conduzi-lo à aprendizagem. Está provado que “um aluno motivado encontra-se predisposto para aprender, fazendoo de forma autónoma” (Ajello, citado por Pereira, 2010). O professor do século XXI e, evidentemente, o professor de língua estrangeira, para além de facilitador e parceiro, deve estar preparado para identificar e ajudar o aluno a adquirir os “skills” necessários para ter sucesso no mundo do trabalho (Work and Life Skills) deste século i.e. soft skills.

 Deste modo, para além das competências de literacia tradicionais, i.e. reading, listening, speaking and writing é necessário incluir o critical thinking, problem solving, collaboration, creativity, innovation, digital literacy and soft skills nas aulas a leccionar. “A motivação é uma das dimensões psicológicas mais importantes na área da educação” (Mizuno et al., 2011) e o professor de língua estrangeira tem noção dessa importância. Muitas vezes é essa motivação ou a sua falta que faz a diferença entre haver, ou não, sucesso na aprendizagem. Assim, o processo de ensino-aprendizagem deverá decorrer de modo a que os momentos de aula proporcionem motivo de interesse e empenho contínuos, de modo a que a motivação do aluno se mantenha constante na aprendizagem da língua inglesa.